quinta-feira, 11 de março de 2010

AULA INAUGURAL - PROFES -2010 - SEGUNDA PARTE

PAUTA DO DIA:

1º) LER OS OBJETIVOS GERAIS;

2º) ANALISAR OS OBJETIVOS ESPECÍFICOS;

3º) FAZER AS MODIFICAÇÕES NECESSÁRIAS (lembrando do diurno);

4º) LER OS VALORES E ATITUDES GERAIS;

5º) ANALISAR AS SUGESTÕES DE NORMAS DE CONVIVÊNCIA;

6º) FAZER AS MODIFICAÇÕES NECESSÁRIAS.



Valores e atitudes no LIE


*Ações pautadas na Ética

*Interação de forma cooperativa

*Respeito às diferenças, ao outro e aos recursos

*Disponibilidade para fazer, aprender e conhecer

*Persistência diante das dificuldades

*Afetividade nas relações

*Coerência e responsabilidade nas ações

*Comprometimento com a aprendizagem



SUGESTÕES DE NORMAS DE CONVIVÊNCIA - LIE - EJA


1- As aulas no LIE devem sempre ser previamente planejadas, com objetivos e métodos definidos, e só depois agendadas;

2- Todo trabalho desenvolvido deve constar em registros específicos, explicitando as partes do processo;

3- O uso do LIE deve priorizar o aluno e o planejamento realizado, em virtude das poucas aulas semanais disponíveis;

4- A utilização do LIE se restringe ao professor responsável ou quando este fizer acompanhamento;

5- Nenhum material, mídia (disquetes, cds-rom, cds, etc) deve circular pelo LIE sem supervisão e autorização do professor responsável;

6- O servidor da rede, em hipótese alguma, será utilizado ou manuseado pelos alunos ou pessoa não autorizada;

7- Os trabalhos dos alunos elaborados no LIE só serão entregues ao professor de sala de aula quando todo o registro escrito estiver concluído;

8- Os trabalhos planejados, com datas já agendadas, e os trabalhos já em andamento não devem ser interrompidos ou adiados; exceto em caso de força maior;

9- Contemplar, na medida do possível, nos períodos semanais, todas as turmas e todos os componentes curriculares (propondo para isso projetos de aprendizagem e o estímulo dos professores);

10- Zelar pela limpeza, organização e manutenção do LIE;

11- O professor do LIE é quem orienta o manuseio das máquinas e do material do laboratório;

12- No início do ano letivo, assim como no final, destina-se um período de tempo para a organização e limpeza do LIE;

13- Somente o professor do LIE faz e desfaz agendamentos no cronograma específico;

14- Respeitar horário de entrada e saída das aulas no LIE;

15- Não trazer comidas e bebidas no LIE, inclusive balas e chicletes;

16- Respeitar o período de tempo necessário para execução dos projetos ou atividades;

17- Ouvir e pedir as instruções do professor do LIE;

18- Esperar com calma pelo atendimento do professor do LIE, pois este precisa dar conta de 14 grupos;

19- O professor de sala de aula deve acompanhar seus alunos no LIE e fazer as intervenções necessárias na parte que lhe cabe no projeto ou na atividade.;

20- Somente o professor do laboratório é que pode fazer o SALVAR COMO;

21- Ao ligar o computador, deve-se fazer o LOGIN do aluno, indicado pela professora;

22- No último período, desligar as máquinas, conforme orientação, e organizar as cadeiras antes de sair do laboratório;

23- Evitar de ficar saindo e entrando no laboratório;

24- Proibido ficar ouvindo música no laboratório, através do uso de fones de ouvido;

25- Joguinhos são permitidos somente com a autorização da professora, e após o trabalho proposto estar concluído;

26- Proibido retirar o disquete do LINUX que está no drive da CPU;

27- O uso da internet só ocorrerá quando fizer parte da programação do trabalho, ou

mediante a autorização da professora do LIE. Sites pornográficos estão totalmente

vetados, assim como jogos e vídeos violentos e de mau gosto, e o acesso ao Orkut e

outros meios de mensagens on line, conforme Lei Nº 10.744, de 9 de outubro de

2003.

CONSTRUINDO E PLANEJANDO NOSSOS CAMINHOS



OBJETIVOS GERAIS DOS LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA EDUCATIVA DA R

OBJETIVOS GERAIS DOS LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA EDUCATIVA DA REDE MUNICIPAL DE CAXIAS DO SUL



Quanto ao acesso:

1) Garantir e priorizar o acesso de todos os alunos aos Laboratórios de Informática Educativa, a fim de promover a inclusão e a educação digital como forma de acesso aos diferentes meios de comunicação e informação.


Quanto à construção do conhecimento e à aprendizagem:

2) Proporcionar um ambiente humanizador, que promova situações de aprendizagem, usando recursos e estratégias que favoreçam a interação, o respeito, o desenvolvimento de trabalhos cooperativos, para que o educando, com o auxílio das TICs, possa ser autônomo e autor na construção da sua aprendizagem, desenvolver habilidades e competências e construir conceitos nas diferentes áreas do conhecimento.


Quanto ao planejamento:

3) Planejar ações com a coordenação pedagógica e/ou professores, buscando estratégias e recursos, a fim de valorizar, qualificar, viabilizar e avaliar os projetos multidisciplinares e/ou interdisciplinares e atividades realizados, em consonância com a proposta pedagógica.


Quanto ao papel do professor do LIE:

4) Investir na atualização na área da tecnologia, atuando como multiplicador do uso pedagógico das TICs, a fim de qualificar as atividades e/ou projetos desenvolvidos no laboratório.

5) Estimular os professores das diferentes áreas/disciplinas a utilizarem recursos do LIE, a fim de qualificar o fazer pedagógico.


Quanto ao papel do professor de sala de aula no uso do LIE:

6) Intervir, participar e auxiliar diretamente na execução do planejamento de projetos e/ou atividades a fim de contribuir com o processo de aprendizagem.


Quanto a inclusão de alunos com NEES:

7) Solicitar e encaminhar a adequação de equipamentos e espaços e buscar estratégias que possibilitem o acesso dos alunos com NEES, a fim de garantir o atendimento pedagógico, a inclusão e oportunizar a aprendizagem.


SUGESTÕES DE OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO LIE NA ESCOLA:

Objetivos Específicos do LIE:

O Laboratório de Informática Educativa da escola tem por objetivos:

    • Contemplar o aluno com mais uma ferramenta de aprendizagem que estimule a reflexão e o pensamento;(eliminar)

    • Oportunizar ao aluno a atuação interativa em espaço pedagógico estimulador, explorando habilidades e competências cognitivas, e possibilitando diferentes possibilidades de mediação com o conhecimento através das intervenções necessárias;(?)

    • Estimular e estabelecer (manter o restante)
    • Desenvolver habilidades cognitivas, afetivas e sociais;(eliminado)

    • Promover simulações e situações lúdicas como contribuição da aprendizagem e da construção de relações significativas de conteúdos estudados;

    • Propiciar ao educando a oportunidade de aprender planejando, construindo e transformando;

    • Estimular o estabelecimento de relações sociais como respeito, cooperação e colaboração, levando em conta o conhecimento específico de cada componente do grupo;

    • Analisar o processo de aprendizagem e não somente o resultado final;

    • Compreender o erro e ou a dificuldade como uma forma de depurar o conhecimento, estimulando o aluno a buscar, com persistência, novas soluções e estratégias para os problemas enfrentados;

    • Propiciar aos alunos de todas as turmas e aos professores de todos componentes curriculares atividades interdisciplinares no LIE, promovendo para isso os projetos de aprendizagem;(tirar)

    • Instrumentalizar os alunos com noções básicas de manuseio dos computadores, preparando-os , assim, para a vida;

Metodologia e Procedimentos:

As aulas, no LIE, são oriundas de um projeto que envolve toda a escola, mediante um tema comum e uma ação baseada no diálogo e participação de todos os envolvidos no processo educativo, no qual a realização das atividades deve ocorrer num permanente movimento de ação-reflexão-ação, com estratégias e dinâmicas variadas que desafiem os alunos a se constituírem como autores junto com os demais, desenvolvendo atitudes de respeito e cooperação em âmbito escolar e extra-escolar.

A partir desse projeto, a EJA fará seu planejamento, partindo da realidade dos alunos. O planejamento para tal é discutido semanalmente, quando todos se inteiram e/ou se integram nas atividades e avaliação. Estando a par das necessidades de trabalho, o professor do LIE, em momento oportuno e distinto, apresenta aos professores e alunos, tentativa de cativá-los, com as ferramentas disponíveis no laboratório e o seu uso.

Após esse momento, o professor do LIE ainda procura se reunir individualmente com os professores de cada componente curricular para um planejamento mais detalhado do projeto ou da atividade proposta.

O número de aulas no LIE é estipulado de forma que não seja interrompido o andamento do projeto ou da atividade. Procura-se, dentro disso, atender a todos os interessados de forma democrática, nem que para isso seja necessário alterações no horário das aulas.

O professor de sala de aula acompanha as aulas no LIE, dando a sua contribuição no que se refere ao seu componente curricular, enquanto o professor do LIE facilita e interage no que tange à parte tecnológica.

No andamento de cada projeto ou atividade faz-se o registro dos detalhes planejados e do processo em si. No término, os trabalhos são entregues, sob a tutela do professor regente, aos alunos para as devidas conclusões e avaliações. Neste momento, são encerrados os registros com as últimas colocações.



Avaliação:

Cada projeto ou atividade é avaliado, no seu encerramento, pelo professor regente e pelos alunos, observando para isso o aproveitamento do trabalho, os aspectos positivos e negativos do processo e as sugestões para melhora numa próxima oportunidade.

Além disso, faz-se uma avaliação semestral das aulas do LIE, no Conselho de Classe e num momento à parte, com cada segmento, mediante registro específico.

No término do ano letivo, é avaliado, junto ao corpo de professores, o Plano de Trabalho Anual. E os alunos terão a oportunidade de conferir todos os trabalhos realizados, durante o ano e do turno, quando ocorre a Mostra de Trabalhos.






terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

AULA INAUGURAL - PROFES -2010 - PRIMEIRA PARTE

PAUTA:

1º) Cada grupo deve escolher ou o texto para leitura, ou o vídeo 1 ou vídeo 2 para ser assistido;

2º) Cada grupo, então, fará a exposição coletiva do material do qual tomou conhecimento;

3º) Cada professor deixará suas ideias e conclusões registradas no blog e responderá para isso as questões de apoio, identificando-se;

4º) Exploração de material para planejaner aulas com o apoio do LIE (link e jogos).



23/02/2010 | N° 10669 - JORNAL PIONEIRO

VOLTA ÀS AULAS - 2010

Desafios para a escola atual

Se um estudante do século 19 voltasse às aulas ontem, como boa parte dos alunos gaúchos, ele provavelmente se espantaria com o comportamento dos colegas e com a parafernália eletrônica que eles carregam na mochila, mas reconheceria de longe a sala de aula: o quadro negro, as fileiras de classes e a figura do professor à frente da turma lhe pareceriam muito familiares. Enquanto a geração do século 21 nasce plugada e desafia os modelos tradicionais de educação, com inéditas formas de pensar e de aprender, a escola que se propõe a ensiná-los pouco se modernizou nesses dois séculos.

Diante do choque inevitável entre alunos digitais e um modelo de ensino analógico, especialistas alertam para um momento de ruptura: se quiserem continuar cumprindo seu papel e sendo úteis à sociedade, as instituições de ensino precisam urgentemente se reformular. E para isso, não adianta apenas investir em laboratórios de informática. É necessário repensar desde a maneira de se relacionar com a geração Y, dos nascidos a partir de 1980, até a geografia da sala e geometria das disciplinas.

leticia.duarte@zerohora.com.br

LETÍCIA DUARTE





ASPECTOS DA ESCOLA

Organização fabril

O professor de história Marcio Tascheto, consultor da Unesco no Ministério da Educação, lembra que o modelo de escola que temos hoje foi universalizado a partir da Revolução Industrial, inspirado na fábrica: uma organização enfileirada, com uma perspectiva de tempo mecânico e hierarquização de saberes.
– A escola é hoje o ponto de inflexão da confusão atual, se torna anacrônica. Mesmo que tenha melhorado muito a qualidade das relações dentro da escola, seu núcleo duro se mantém inalterado – analisa.

Ordem e domínio

Não é coincidência que, desde o século 19, o quadro-negro se mantém à frente dos alunos distribuídos em fileiras. Por trás dessa organização estática, estaria uma concepção de educação associada à imposição da autoridade, da ordem e da disciplina. Colocado à frente da turma, o mestre poderia melhor exercer o domínio.

Hierarquia vertical

Até por volta da década de 1960, todas as salas tinham um estrado, estrutura elevada que colocava o professor em superioridade em relação aos seus alunos. Hoje o estrado se foi, mas muitos professores ainda mantém essa postura autoritária, de detentores do saber. Com a diversificação das fontes de informação, cada vez mais esse modelo entra em crise, pois a informação circula em rede, e o conhecimento trazido pelos alunos não pode ser desprezado.

Proibir para controlar

Assim como hoje as escolas proíbem o celular, o escritor Hamílton Werneck recorda que, quando ele estudava, na década de 50, a caneta esferográfica era proibida:
– Só deixavam usar a caneta tinteiro, porque com a esferográfica a letra não ficava pesada, perdia a delicadeza. Depois, tentaram proibir a calculadora, até que não conseguiram mais segurar. Agora, querem proibir o celular. Mas chega uma época em que não se pode mais controlar, é preciso aprender a lidar.


Sala de aula criativa

Para quem navega no espaço virtual, com recursos 3D, qual é a graça de passar a tarde em uma sala com paredes cinzas? Para estimular a interação e a criatividade, especialistas imaginam uma sala de aula diferente: com recursos como formas arredondadas, tatame para atividades no chão até computadores de última geração. O espaço também deve aguçar os sentidos: classes coloridas, chão ou paredes revestidas que permitem ser riscados, jardins, biblioteca, além da lousa branca digital. Lugares como o cinema, o museu e o teatro também são espaços de aprendizado.
– É preciso alargar as paredes da sala de aula – define a professora Helena Sporleder Côrtes, da faculdade de educação da PUCRS.

Estímulos variados

Para que essa geração aprenda, ela precisa se sentir estimulada e envolvida. Promover dinâmicas, lançar desafios para que os alunos resolvam e trabalhar com recursos audiovisuais são estratégias recomendadas. Em vez de brigar contra a tecnologia, é melhor usá-la como aliada: o professor pode incentivar a criação de blogs da turma, convidar os alunos a escrever livros para serem postados na internet, propor vídeos e explorar os recursos da fotografia. Atitudes simples, como trocar o sinal estridente que marca o início das aulas na escola por uma música agradável, podem ajudar a criar um clima mais agradável.

Relações horizontais

Em vez de transmissor de conteúdos, o professor se torna um mediador – e não deve ter vergonha de aprender com os alunos. Para que o professor possa orientá-los, também precisa estar antenado, sabendo manejar as novas tecnologias, e ser capaz de ouvir os alunos. Ao mesmo tempo, a escola deve se abrir para a comunidade. Se no bairro tem um grupo de teatro ou hip hop, por exemplo, porque não convidá-los para dar oficinas? Os pais também devem ser convidados a participar do dia-a-dia e podem ajudar em eventos especiais.

Incentivar e lapidar talentos

Cada vez mais, é preciso prestar atenção aos dons individuais e estimular as crianças. A geração atual é mais ansiosa porque está exposta há um excesso de informação, sem saber direito o que escolher e o que fazer com ela. O papel do professor é ajudar os alunos a selecionar o que é mais relevante.
– Quando eu era criança, a gente só tinha quatro canais de TV. Hoje são 400. Isso gera ansiedade – diz Paulo Al-Assal, diretor-geral da Voltage, agência de pesquisa especializada em tendências.


Professores

- Seja um mediador: ajude os alunos a escolher informações e organizar conhecimento
- Atualize-se: aprenda com seus alunos, navegue na rede e aproveite o entusiasmo deles para produzir materiais em conjunto
- Tente entender como o jovem pensa: às vezes, ele contesta porque não entende o porquê da tarefa.

Pais

- Participe: acompanhe o que seu filho pesquisa na internet e procure orientá-lo
- Estabeleça horários: delimite o tempo para as lições de casa e para brincar.
- Oriente: ajude nas lições de casa, mas nunca faça por eles


Pontos positivos da Geração Y

- Inteligência: aprendem tudo ao mesmo tempo
- Bom relacionamento: toleram as diferenças
- Agilidade: são rápidos para resolver o que gostam
- Fidelidade: eles defendem seus ideais

Riscos da Geração Y

- Exílio: os alunos correm o risco de ficar alienados e exilados no mundo do computador. A escola deve ajudá-los a se socializar
- Superficialidade: a velocidade é tão grande que refletem pouco. O professor deve ajudá-los
- Inquietação permanente: em busca de novos estímulos, podem deixar tarefas incompletas
- Dispersão: em meio a tantos links e possibilidades, os alunos podem se perder
- Inconsequência: acham que podem ultrapassar os limites, porque podem reiniciar a qualquer momento, se caso algo der errado.


COLEGA!
ENTRE COM SEU E-MAIL PARA RESPONDER AO QUESTIONAMENTO ABAIXO (não esqueça de se identificar!):

1) Lido o texto acima, o que podemos tomar como ponto de partida para nosso trabalho contemplar a nova realidade que vivemos na escola?

2) E como podemos nos organizar para isso?















TRABALHO DE EXPLORAÇÃO E MOTIVAÇÃO (O que quero trabalhar com a Informática):

Acesse: http://sugestoes-iva.blogspot.com/